quarta-feira, 13 de maio de 2015

A realidade virtual não consegue ajudar em nada o futebol

Futebol é o desporto mais popular do mundo, isso todos sabemos. Mas ele tem problemas, e frequentemente é discutida a possibilidade de a tecnologia ajudar de alguma forma no jogo — seja com sensores nas linhas do golo que avisam quando a bola entrou ou com o uso de replay para tirar dúvidas em lances polémicos. Mas se tem algo que definitivamente não ajuda em nada no desporto é o uso da realidade virtual.
Um programa de TV da Noruega fez uma pequena experiência com alguns jogadores de futebol. Divididos em duas equipas de seis atletas, todos eles — e também o juiz — passaram a usar um headset de realidade virtual, e, através dele, só conseguiam ter uma visão por cima do campo.
Como em jogos antigos de futebol, dos tempos dos 8 bits, antes de International Superstar Soccer e dos primeiros FIFAs. Ou mais ou menos como em uma mesa de pebolim — mas com muito mais mobilidade para os jogadores, claro.

Soccer, de NES
O resultado, como não poderia ser diferente, foi desastroso. A movimentação dos  jogadores até lembrava um pouco os bugs de FIFA: eles estavam andando como zumbis, sem ter muita ideia do que fazer.
Tudo bem, a tecnologia indiscutivelmente pode fazer do futebol um desporto melhor — no mínimo com menos erros de árbitros que continuarão errando, já que são humanos. Mas talvez seja melhor ficarmos nas tecnologias de linha de golo e coisas do tipo — a realidade virtual, por mais empolgante que seja em outras áreas, não tem muito como ajudar o futebol.


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